Indústria alimentícia investe em P&D e inovações tecnológicas

Cerca de 250 companhias brasileiras do setor de alimentos foram consultadas pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Ednilson de Oliveira Cabral, com o objetivo de identificar os aspectos que as tornam mais propensas às inovações tecnológicas e com qual intensidade isso é feito. Os resultados mostram que empresas alimentícias são mais eficazes quando adotam estratégias em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em parceria com organizações, instituições e universidades.

Segundo a pesquisa, foi apontado que determinados fatores podem ser responsáveis por elevar o "grau de inovatividade" das empresas do setor. Os principais deles são: parcerias de Pesquisa e Desenvolvimento, alcançado através de análise dos ativos organizacionais, recursos, competências e da integração de cada empresa como fatores determinantes da sua probabilidade em inovar dentro do período pesquisado (últimos três anos); o tamanho das empresas, que acaba por influenciar no investimento de recursos para inovação, bem como nas parcerias com instituições dispostas a realizar pesquisas de desenvolvimento; e orientação para o mercado, fator diretamente ligado a propagandas, que está relacionado à inovação de produtos, e consequentemente, a um maior nível de produção de inovações.

Para as empresas que procuram inovar num curto espaço de tempo e sem grandes investimentos em P&D ou técnico, uma nova linha de produtos pode ser desenvolvida através da substituição do sal pelo Ksalt®, mistura de sais minerais formulada para cada matriz alimentar com o objetivo de reduzir o nível de sódio nos alimentos processados industrialmente, preservando a qualidade e o sabor do produto final, ao mesmo tempo em que atende às exigências de consumidores que se preocupam em ter uma alimentação saudável e nutritiva.